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Título
Zon-PB - Levantamento de reconhecimento de alta intensidade de solos da área de influência do canal das vertentes li...
Licença
CC BY NC | Uso não-comercial (CC BY-NC 3.0 BR)
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Resumo

Conjunto de 12 cartas 1:50.000 do levantamento de reconhecimento de alta intensidade de solos da área de influência do canal das vertentes litorâneas da Paraíba, realizado pela equipe da Embrapa Solos - UEP Recife durante os anos de 2017 a 2020. Faz parte do Zoneamento Pedoclimático da Área de Inflência do Canal das Vertentes Litorâneas da Paraíba (projeto Zon-PB).
Os limites das folhas 1:50.000 do estado da Paraíba foram obtidas no Banco de Dados Geoespacial do Exército Brasileiro (BDGEX), sendo estas: 1134-1 (Jacaraú), 1134-2 (Mataraca), 1133-4 (Areia), 1134-3 (Guarabira), 1134-4 (Mamanguape), 1212-2 (Alagoa Grande), 1213-1 (Mari), 1213-2 (Sapé), 1212-4 (Ingá), 1213-3 (Itabaiana), 1213-4 (Itambé) e 1135-1(Melo).

Creation Data
Nov. 24, 2020, 5:36 a.m.
Palavras-chave
Paraíba , Levantamentos de solos , Canal de transposição do Rio São Francisco
Categoria
Informação geocientífica
information pertaining to earth sciences. Examples: geophysical features and processes, geology, minerals, sciences dealing with the composition, structure and origin of the earth s rocks, risks of earthquakes, volcanic activity, landslides, gravity information, soils, permafrost, hydrogeology, erosion
Regiões
Paraíba
Proprietário
More info
-
Frequência de manutenção
Não Existem Planos Para Atualização Dos Dados
Finalidade

Projeto Zoneamento Pedoclimático da área de influência do canal das vertentes litorâneas da Paraíba (Zon-PB)
(Cód. SEG 22.17.00.004.00.00)
Acordo de cooperação técnica
Embrapa Solos UEP Recife / SEDAP-PB
Cód 25100.16/0122-0

Idioma
PortuguêS
Qualidade dos dados

NOTA TÉCNICA
Zoneamento Pedoclimático da Área de Influência do Canal das Vertentes Litorâneas da Paraíba
LEVANTAMENTO DE RECONHECIMENTO DE ALTA INTENSIDADE DE SOLOS

Roberto da Boa Viagem Parahyba¹; José Coelho de Araújo Filho¹; Flávio Adriano Marques¹; José Carlos Pereira dos Santos¹; Manoel Batista de Oliveira Neto¹; Luís de França da Silva Neto¹; André Julio do Amaral¹; Aldo Pereira Leite¹, Elmo Clarck Gomes²

¹ Embrapa Solos / UEP Recife
² Autônomo.

Palavras-chave: Gênese e Morfologia de Solos; Sistema Brasileiro de Classificação de Solos; Pedologia; Aptidão agrícola

O levantamento de solos foi realizado em nível de reconhecimento de alta intensidade de solos, na escala 1:50.000, cobrindo uma área de 5.144 km2, abrangendo 33 municípios sob influência do Canal das Vertentes Litorâneas da Paraíba. Este trabalho é fruto de uma parceria entre a Embrapa e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca Governo da Paraíba-SEDAP-PB e teve como objetivo levantar informações sobre solos e seus ambientes de ocorrência, desde características morfológicas, físicas e químicas para classificação taxonômica dos solos, bem como sua distribuição nas paisagens, oferecendo suporte à elaboração do Zoneamento Pedoclimático da Área de Influência do Canal das Vertentes Litorâneas da Paraíba para culturas agrícolas. A descrição e a coleta de solos no campo foram realizadas conforme Santos et al. (2015); a caracterização física e química de solos, conforme Teixeira et al. (2017); e a classificação taxonômica de solos de acordo com o SiBCS (Santos et al., 2018). O mapeamento de solos no campo, seguiu, em linhas gerais, os procedimentos normativos da Embrapa (1995). Dados legados de perfis de solos também foram aproveitados (BRASIL, 1972). Conforme a escala de trabalho, foram estabelecidas 224 unidades de mapeamento (UMs) com uma ou mais classes de solos componentes em proporções variáveis (foram consideradas inclusões aquelas em proporções menores que 20%). Estas unidades integram 12 folhas mapeadas na escala 1:50.000: Folha de Alagoa Grande, Areia, Guarabira, Ingá, Itabaiana, Itambé, Jacaraú, Mamanguape, Mari, Mataraca, Melo e Sapé. O mapa final foi elaborado por folha com a legenda unificada completa.
Os resultados do mapeamento de solos demonstraram que na área de estudo ocorrem, com maior expressão, a ordem dos Argissolos que ocupam 34% da área, seguido pelos Planossolos com 29% e Neossolos Litólicos com 13%. As outras classes, em menores proporções, ocupam 24% da área, e pertencem às classes dos Cambissolos (3,4%), Espodossolos (1,6%), Gleissolos (0,4%), Latossolos (2,9%), Luvissolos (5,8%), Neossolos Flúvicos (3,5%), Neossolos Regolíticos (0,5%), Neossolos Quartzarênicos (1,9%), Nitossolos (0,1%), Plintossolos (2,8%), Vertissolos (0,13%) e Solos Indiscriminados de Mangue (0,03%). Cerca de 1,32% da área é ocupada por água e área urbana.
Dentre as classes de solos com maior potencial de uso na área, destacam-se os Argissolos, Latossolos, Cambissolos Flúvicos, Neossolos Flúvicos e Neossolos Regolíticos por serem, em geral, profundos a muito profundos, com fertilidade natural média a alta e por ocorrerem em relevo plano a suave ondulado, sem problemas de drenagem interna. Destaca-se na área a ocorrência expressiva de Planossolos com caráter arênico e espessarênico, de fertilidade natural média a baixa, cuja principal limitação refere-se as restrições de drenagem e a textura arenosa no horizonte superficial, que confere baixa retenção e armazenamento de água, a exemplo dos Espodossolos e Neossolos Quartzarênicos. Os Luvissolos e Cambissolos Háplicos apresentam fortes limitações por serem pouco profundos a rasos, pedregosos, e que ocorrerem em relevo ondulado a forte ondulado, o que impede a mecanização e aumenta os riscos de degradação do solo pela erosão hídrica. Os Neossolos Litólicos são solos tipicamente rasos, normalmente associados com pedregosidade e rochosidade, via de regra em relevo muito movimentado e, por isso, possuem as mais fortes restrições na área mapeada. Características como a presença de sais solúveis e sodicidade, observados em áreas específicas, são aspectos que também precisam ser avaliados em relação ao tipo de manejo que será dado ao solo.

Bibliografia

BRASIL. Ministério da Agricultura. Levantamento exploratório-reconhecimento de solos do estado da Paraíba. Rio de Janeiro: MA/CONTAP/USAID/BRASIL, 1972. 670p. (Boletim Técnico v. 15; Série Pedologia v.14).
EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos (Rio de Janeiro, RJ). Procedimentos Normativos de Levantamentos Pedológicos. Brasília, SPI, 1995. 101p.
SANTOS, H. G.; JACOMINE, P. K. T.; ANJOS, L. H. C.; OLIVEIRA, V. A.; LUMBRERAS, J. F.; COELHO, M. R.; ALMEIDA, J. A.; CUNHA, T. J. F.; OLIVEIRA, J. B. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 5ª.ed. Brasília- DF: EMBRAPA, 2018. 356p.
SANTOS, R. D.; SANTOS, H. G.; KER, J. C.; ANJOS, L. H. C.; SHIMIZU. Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo. 7ª ed. Viçosa, Sociedade Brasileira de Ciência de Solo, 2015. 100 p.
Teixeira, P. C.; Donagemma, G. K.; Fontana, A.; Teixeira, W. G. (Eds.) Manual de Métodos de Análise de Solo. 3. ed. rev. ampl. Brasília, DF: Embrapa, 2017.

Informações complementares

Projeção: Universal Transversa de Mercator
DATUM SIRGAS 2000

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